O Acre esteve representado pela Secretaria de Turismo e Empreendedorismo (Sete), na 12ª Edição da Feira Internacional de Turismo da Amazônia (Fita), entre os dias 23 e 25 de agosto, em Santarém (PA). A participação contempla as metas do Estado na promoção e divulgação do turismo local e integrou o espaço da Rota Amazônica Integrada (RAI), durante o evento.
“A Fita é uma feira extremamente importante para divulgar o turismo que acontece na Amazônia e também para fortalecer as relações que existem entre os estados da Amazônia na promoção do turismo nacional e internacionalmente. Recentemente foi assinado um termo de um protocolo de intenções durante o Salão do Turismo entre a RAI e a Embratur [Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo] e a participação nessa feira é mais um gesto de fortalecimento dos estados da Amazônia para promoção do turismo que acontece aqui para todo o mercado nacional e internacional”, destacou Jackson Viana, diretor de Turismo da Sete em exercício.
Esta edição da Feira Internacional de Turismo da Amazônica contou com uma programação variada com shows de artistas locais como Wanderley Andrade e Ximbinha e banda. Além disso, foram destacados os estandes de artesanato, comidas típicas e o projeto Cozinha Show onde chefes apresentaram pratos feitos com produtos regionais. O evento também foi marcado pelo diálogo em diversas palestras em dois auditórios simultâneos.
“Na Amazônia temos o turismo de natureza muito forte, então há um enfoque muito grande na construção de produtos turísticos como caminhadas e trilhas em unidades de conservação da natureza, e também na regionalização do turismo. Os estandes apresentaram vários estados e nós trouxemos para apresentar material informativo sobre os festivais indígenas, sobre o Parque Nacional da Serra do Divisor, o Rio Croa, sobre a floresta amazônica, os geoglifos”, disse Adalgisa Bandeira, chefe da divisão de promoção e destinos turísticos da Sete.
“Muitas pessoas se encantaram com os geoglifos porque para cá é novidade. Aqui eles têm pinturas rupestres, nada parecido com geoglifos, que é feito na terra em grandes dimensões. E também eu trouxe alguma amostra da castanha, que aqui é chamado castanha do Pará, mas nós também chamamos de castanha da Amazônia e do Brasil”, disse a chefe da divisão de promoção e destinos turísticos da Sete.
Durante o evento também foram apresentados biscoitos de castanha feitos pela Miragina, uma empresa acreana, e o pente de macaco, fruto de uma árvore usado por extrativistas para ralar castanhas na mata, um dos atrativos no estande do Acre. Na oportunidade, foi realizada uma visita técnica a Alter do Chão, destacando os equipamentos turísticos e a beleza do local.